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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Mário: O Maestro da Mercearia que Transpira Botequim.

divulgações

capa

Era apenas um ponto comercial localizado na Jaguarari, uma mercearia, que vendia produtos de grande consumo como alimentos, objetos de uso doméstico, produtos de higiene e bebidas. Não tardou muito para que o Bar do Mário, de quitanda se transformasse em boteco. E o grande impulso dessa mudança se deve ao fato de quer seu proprietário, Mário Barbosa, ter sido um assíduo frequentador da noite natalense.

A vida de boemia teve início juntamente com o ambiente estudantil. Mário estudou no colégio Marista, e em seguida, se formou em Técnico de Contabilidade no Sete de Setembro. Foi na época do Sete que Mário passou a aproveitar, e muito, a vida noturna. Frequentava principalmente os bares e boates da Tavares de Lira na Ribeira. Na verdade, ele ia a todo e qualquer lugar onde  pudesse se esbaldar e dançar a noite inteira. As opções de diversão eram o Las Vegas, Paris, Plaza, Peixada Potengi, Paquera, Piripiri, e algumas outra dezenas de cantos. Em abril de 1983, com apenas 24 anos, Mário e sua esposa Célia Maria abriram uma pequena "venda" com a ajuda do senhor Pedro Moreira, pai de Célia. Antes disso, Mário havia trabalhado como comerciante e atacadista no bairro da Ribeira. Foi sócio do seu tio, Mário Lima, em duas empresas: a Comercial José Lima e a Comercial Correa Lima, ambas na Frei Miguelinho, Ribeira.

turma

Os amigos de infância, de colégio, os comerciantes da Ribeira, colegas de trabalho e os companheiros de boemia, foram os fregueses que fizeram o ponto comercial do Mário se consolidar e o bar virar referência. Até hoje eles habitam o local, de quinta a sábado a partir das 10h da manhã o bar começa a encher. Apesar do espaço pequeno, os clientes se amontoam na calçada e nas poucas mesas existentes dentro do bar. Somente em janeiro o bar fecha, Mário sai de férias e libera a funcionária que o auxilia. Lá só trabalham o próprio Mário e uma ajudante. Ele serve as mesas, controla o caixa e por vezes ainda bebe escondido. Mário gosta de uma cervejinha, e durante um pedido e outro ele degusta por trás do balcão alguns copos ou até garrafas de cerveja.

Apesar de às vezes bebericar trabalhando, Mário assegura que nunca perdeu a linha, ou melhor, a conta. Na administração do bar, ele nunca se esqueceu de anotar os valores e cobrar os clientes. E também sempre impôs respeito. No seu bar a lei é do silêncio, nada de som, Mário só admite o barulho das conversas nas mesas ou no balcão. Os que se alteram e arrumam confusão não são bem vindos no bar e recebem um cartão vermelho. Mas os que gostam da falácia, do ambiente tranquilo e principalmente de uma cerveja gelada com uma Casquinha de Caranguejo, são bem quistos e bem servidos.

Com 27 anos vivendo somente na renda do bar, Mário deseja apenas envelhecer atrás do balcão. Não pensa em vender o ponto ou se aposentar, gosta mesmo de ver os amigos e fregueses lotarem as mesas todos os finais de semana. Depois de anos à frente do boteco, Mário coleciona muitas histórias e lembranças, algumas experiências próprias, do tempo de solteiro, e outras histórias que aconteceram em seu bar.

fonte: www.obotequeiro.com.br

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