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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Carlos Zens - Show no Teatro Riachuelo

créditos: Ioris Cortes

Perfume de Gardênia - A Música Caribenha com Brasilidade - Ao Vivo

CAPA

Formada há pouco mais cinco anos a Banda Perfume de Gardênia vem se desenvolvendo gradativamente e já é considerada uma das melhores bandas de música latina do Brasil chegando a fazer em média cento e vinte apresentações por ano. Como prova da sua competência sua música já chegou aos estados da Paraíba, Pernambuco, Ceará, Bahia, Sergipe, Paraná, Distrito Federal e também em países do primeiro mundo da salsa como Porto Rico, Venezuela, Colômbia, Estados Unidos e em alguns lugares da Europa.

O repertório da banda se constitui de várias vertentes da musica latina como salsa, cúmbia, bolero, mambo, merengue, chá chá chá e pop latino, interpretando sucessos de grandes artistas do gênero como Célia Cruz, Santana, Tito Puente, Maná, Juanes, Gipsy Kings, Sidney Magal, Shakira, Talia, Glória Stefan, Marc Anthony, Buena Vista Social Club e também composições próprias.

A formação atual é constituída dos seguintes músicos: Jubileu Filho: trompete, guitarra, viola de 12 cordas, violão de nylon e voz; Moisés: contra baixo e vocal, Paulo Eduardo: piano e vocal; Cacá Velloso: violão de aço e vocal, Diego: bateria, Herivelto: bongô, güiro, clave e maracás; Chico Bethoven: saxofones e flauta; Klênio: trombone de vara; Berguinho: congas e Roberta karina na voz. A Banda Perfume de Gardênia vem se destacando pela qualidade musical, pelos arranjos de Jubileu Filho, como também pela performance dos músicos. Depois de lançar em 2006 o CD totalmente autoral intitulado IMPERATRIZ, está lançando seu primeiro DVD gravado no Teatro Alberto Maranhão, em Natal-RN. O concerto teve a participação do cantor Fernando Luís e do virtuosíssimo pianista Eduardo Taufic. A Banda Perfume de Gardênia é ganhadora do Prêmio Hangar do anos de 2003 e 2005 como melhor banda do RN. (fonte: blog dj berto)

Faixas:
01 perfume
02 ven devorame otra vez
03 a carroça
04 nadie como ella
05 capuluto de alheu
06 besame mucho
07 na vale la pena
08 baila maria
09 rumba azul
10 cosita linda
11 la hormiguita
12 romance rosa

poetas potiguares

<<< Uma Trova Potiguar >>>
De beijar-te tenho ânsia,
pois vivemos separados...
"o beijo é a menor distância
entre dois apaixonados".
–Djalma Mota/RN–

<<< Uma Trova de Ademar >>>
Entre sonos e cochilos,
numa deslumbrante rota,
meus sonhos voam tranquilos
nas asas de uma gaivota...
–Ademar Macedo/RN–

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Magnus Araújo canta "Floração"

O cantor e compositor natalense Magnus Araújo percorre o caminho da música há mais de vinte anos. Além de vários discos gravados, ele é um especialista em festivais. Venceu, por exemplo, a edição 2009 do Forraço, festival da Rede Globo, com a música "Festa no céu". Também carrega na bagagem um bi-campeonato do Canta Nordeste. Esse vídeo foi gravado quando Magnus abriu o Seis e Meia para Ângela Maria, no dia 14 de julho de 1998. A banda que o acompanhou naquela noite foi composta por Edmar Pinheiro (viola), Joca Batucada (percussão) e Popola de Natal (flauta, trompete, sax e pandeiro). (fonte:musicapotiguar)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sérgio Groove e Júnior Primata

Apresentação da dupla de Natal (RN) na primeira edição do Festival Baixo Brasil Salvador, dia 7 de abril de 2009, no Teatro Acbeu. (crédito: jucinasa)

PEDUBREU apresenta o show "Memória e Identidade"

shows e eventos

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DIA 25/08 ÁS 19H NO BARDALOS TEM O SHOW DO " PEDUBREU "

INTITULADO: MEMÓRIA E IDENTIDADE - ALÉM DA PARTICIPAÇÃO DO GRUPO FOLCLÓRICO BAMBELÔ DA ALEGRIA DE SÃO GONÇALO E MOSTRA FOTOGRÁFICA DE LENILTON LIMA.

DENTRO DAS FESTIVIDADES AGOSTO DA ALEGRIA.
ENTRADA FRANCA!!

http://www.myspace.com/pedubreu

Songa Também Dá Côco (1999)

capa

Homenagear Militana Salustino do Nascimento, mais do que ajudar a preservar um patrimônio cultural brasileiro, é fazer justiça e provar que este não é, ou não pode ser, um país sem memória. Dona Militana teve o seu momento de glória no início dos anos 90, quando estudiosos da cultura popular do Rio Grande do Norte, como Deífilo Gurgel e Dácio Galvão, estiveram em épocas distintas no Sítio Oiteiro, em São Gonçalo do Amarante, para ouvir de perto esta que é considerada a principal guardiã do romanceiro medieval nordestino. Dona Militana canta romances. Seu universo imaginário é feito de modinhas, xácaras, coco, toadas de boi, romarias, desafios, cancela, parcela, moirão, aboios, jornadas de chegança e fandango, gêneros que criam o ambiente propício para cantar histórias de reis, princesas, súditos, plebéias, cangaceiros, santos, escravos e coronéis, que remontam há 600, 700 anos. Sabe de cor as aventuras trágicas, os romances de amor e morte, as histórias de vinganças e ciúmes, peças raras dos romanceiros ibéricos e brasileiros, aprendidas com o pai, Atanásio Salustino do Nascimento, também um figura popular do folclore de São Gonçalo do Amarante. Mas não foi um aprendizado amoroso, passado carinhosamente de pai para filha. Dona Militana, a mais velha de nove irmãs, nasceu em março de 1925. Ainda menina foi para roça, trabalhar ao lado do pai. Ele cantava, ela ouvia, aprendia, mas não podia cantar. Tinha uma vida espartana feita apenas de trabalho. Foi assim até ser descoberta e passar da condição de arquivo vivo a patrimônio nacional. Um pouco da impressionante sabedoria de Dona Militana está preservada nos CDs Songa, Também Dá Coco (1999) e Cantares (CD triplo, 2000). Chegou a apresentar-se em São Paulo e no Rio para mostrar estes trabalhos. Foi saudada como uma descoberta tão importante para a cultura nacional quanto a violeira Helena Meirelles e a jongueira Clementina de Jesus, também revelações tardias que ajudam a traduzir a cultura popular brasileira. Mas nada disso tirou Dona Militana da sua condição de mulher pobre que ainda vive no Sítio Oiteiro em uma casa de taipa, semelhante a outras ao lado que abrigam algumas de suas filhas, seus 68 netos e perto de 30 bisnetos.

Faixas:
01 Songa
02 Côco de Roda
03 Viola Voz, Violo Não
04 Romances Populares
05 Songa Também dá Côco - Claves de Sol - Calembando
06 Jornadas de Louvação
07 Maria Rosa
08 Pomaça
09 Toadas de Boi
10 Nova Aurora
11 Embaixadas de Rei
12 Fulô de Guanduba
13 Songa Também dá Côco

poetas potiguares

<<< Uma Trova Potiguar >>>
Louvo a infinita beleza
da alvorada cristalina,
- feitiço da natureza,
- mistério da lei divina!...
–Antonio Rodrigues Neto/RN–

<<< Uma Trova de Ademar >>>
Entregue ao próprio abandono,
eu vi na rua um menino,
igualmente um cão sem dono
sem lar, sem pão, sem destino...
–Ademar Macedo/RN–

<<< Estrofe do Dia >>>
Viajando pra o sertão um belo dia
vi na beira da estrada uma tapera,
e para o meu entender ela queria
me contar a sua vida como era...
eu fui feita de barro, sem cimento.
e hoje vivo a mercê da chuva e vento
sem porta, sem ferrolho e sem tramela;
e diga a quem passar por essa estrada:
“Toda casa de taipa abandonada,
Guarda um grito de fome dentro dela!”
–Ademar Macedo/RN–

domingo, 21 de agosto de 2011

Cida Lobo canta "Kukukaia" da cantora paraibana Cátia de França

poetas potiguares

<<< Uma Trova Potiguar >>>
Quisera saber um terço
da vida espiritual.
Vem da certidão do berço
o nosso estágio carnal.
–Chico Mota/RN–

<<< Uma Trova de Ademar >>>
O meu EU sofreu mudança,
uma mudança sem fim.
Só não mudou a criança
que eu fui e que vive em mim!
–Ademar Macedo/RN–

<<< Simplesmente Poesia >>>
TODOS CHORARÃO.
Se não houver mais flores nos jardins,
se faltar o perfume dos rosais,
sofrerão nossos anjos querubins
ao romper das auroras matinais!
Se faltarem belezas campesinas,
sabiás e os mais lindos rouxinóis,
que serão das auroras tão divinas
sem os cantos que encantam todos nós?
Sem os perfumes virginais dos campos,
sem a voz maviosa das cascatas,
chorarão os poetas pirilampos,
no silêncio final da voz das matas.
Todos nós choraremos de desgosto,
nunca mais os poetas vão cantar,
rolarão muitos prantos pelo rosto,
"as almas dos poetas vão chorar".
–Prof. Garcia/RN– 

<<< Estrofe do Dia >>>
A musa deu-me o condão
e a estrela da poesia;
no entanto, se o mau destino
quiser tomá-los, um dia,
peço a Deus: tire-me o pão,
mas não tire a inspiração,
que é o pão de minha alegria!
–José Lucas de Barros/RN–

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

K-Xymbinho à moda eslovena

Tem eslovena no samba. Ela se chama Zvezdana Novakovic e vem da Eslovênia para Natal soltar a voz por ocasião do projeto 'Intercâmbio de Choro Potiguar', que será apresentado neste domingo, às 18h, no Teatro de Cultura Popular. A entrada é franca. O intercâmbio é um projeto do grupo Diogo Guanabara & Macaxeira Jazz, e tem por objetivo resgatar e enaltecer o chorinho produzido no Rio Grande do Norte, em especial as obras de K-Ximbinho e João Juvanklin. Zvezdana, apesar da língua tão diferente da portuguesa, canta clássicos do choro e do samba brasileiros. Por meio do projeto, os músicos potiguares estão recebendo artistas estrangeiros para tocar música potiguar aqui em Natal, e também farão uma mini turnê levando a música do estado para os países dos artistas convidados. No mês passado o convidado foi o pianista holandês Martin Fondse, e, em novembro, haverá ainda um show do Intercâmbio de Choro Potiguar com um convidado japonês. (fonte: tribuna do norte)

Serviço:
'Intercâmbio de Choro Potiguar', domingo, às 18h, no TCP. Entrada franca.


Mc Priguissa e Discotecagem, no Dosol Rockbar, hoje às 17 horas

shows e eventos

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Valéria Oliveira no Largo da Rua Chile

shows e eventos

valeria

poetas potiguares

Uma Trova Potiguar
A vida é palco, onde há canto
de maldade, espanto e dor...
Não há cortina, entretanto,
que feche um palco de amor!
Mara Melinni/RN

Uma Trova de Ademar
As trovas mais verdadeiras
nascidas de nossas lavras,
formam poesias inteiras
não são apenas palavras...
Ademar Macedo/RN

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tributo a Raul Seixas em Ceará-Mirim chega à 22ª edição neste sábado

shows e eventos

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O Agosto é da alegria por vários motivos. Além do mês dedicado ao folclore, também se comemora a data de nascimento de um dos mais emblemáticos anarquistas do rock brasileiro. E porque não enaltecer a expressão folclórica "toca, Raul!"? O dia apropriado para gritar o dito mais famoso e alongado da história rocker nacional se aproxima. Para você se programar, o Diário de Natal traz as novidades da 22ª edição do Tributo a Raul Seixas, em Ceará-Mirim - o mais antigo e um dos três maiores do país.O evento ocorre na tarde deste sábado. Se Ceará-Mirim empossou recentemente seus primeiros imortais da Academia de Letras, a cidade vive agora a expectativa para receber puros mortais alternativos e sem batas; uma legião de fãs do Raulzito empolgados com a proximidade da data-tributo ao compositor do cavanhaque mais famoso do mundo. Serão mais de mil "malucos beleza" chegando de carro, de ônibus, a pé ou, principalmente, de trem.O início da tarde deste sábado é previsto: quandoo trem das 12h se aproxima, os vales verdes cearamirinenses assistem a chegada das primeiras camisas pretas. É o primeiro da estação. Longe do cenário deslumbrante, vagando por "detrás das montanhas azuis", "trazendo os cinzas do velho neón", o trem da CBTU vem apinhado de gente. Segundo o idealizador do evento, Erivan Lima, 47, mais de 90% dos bichos-grilos amontoados no Centro Esportivo e Cultural (CEC) vem de Natal.

"Afora a homenagem a Raul, dos maiores feitos do evento foi despertar a simpatia do cearamirinense para o tributo. A cada ano cresce o número de frequentadores locais. E o evento, antes mal visto, já é fonte de renda da população e notícia na mídia nacional", se orgulha Erivan. De fato. A primeira trupe de malucos desembarca na estação direto para o Mercado da cidade e bares próximos. É o início da "birita" já no início da tarde.Automóveis começam a estacionar na rua principal. Em 2009 houve a primeira intervenção pública com o fechamento das ruas em função do evento. Com a terceira leva de fãs no trem das 15h40, Ceará-Mirim fica tomada de camisas pretas, cavanhaques e bebuns "beleza". "Uma quiosqueira do Mercado Público me disse: 'Era contra essa festa. Mas a maconha até acalma o povo. São gente boa", brinca Erivan.Os portões do CEC abrem às 15h. No horário, os bares e quiosques do Mercado parecem mais atrativos. São os acordes da primeira banda o "chama" da galera. Para amanhã, shows de Help For Side, Mobydick, Sociedade da Grã-Ordem Kavernista, e a local, KDA2, além de participação do organizador Erivan. O ingresso é vendido a R$ 13 até às 12h do sábado. Na hora custa R$ 15. Também será vendido o DVD da última edição do evento, a R$ 10.

Exposições e independência
Além do DVD e camisetas, o evento expõe vasta coleção de raridades garimpadas durante quase 30 anos de pesquisa e dedicação. Erivan guarda toda a coleção com mais de 150 CDs, aproximadamente 60 vinis, mais de 60 reportagens em jornais, centenas de revistas, 17 livros, cartas e documentos originais. A novidade deste ano será o telão montado para exibição de imagens raras de Raulzito, entre o intervalo das bandas.Erivan também coloca à mostra raridades como uma das mil cópias do vinil Let Me Sing my Rock'n Roll (1985) e cartazes do único show de Raul em Natal, em 1983, no Palácio dos Esportes. Também o compacto com a trilha sonora composta em parceria com Paulo Coelho para a novela Rebu (1984), exibida pela Rede Globo. "Tem muita coisa desconhecida. Raul compôs 80 músicas para a Jovem Guarda, entre 1960 e 1972".Erivan também frisa o cunho independente do tributo, sem vinculação ou apoio do poder público, bem afeito à ideologia alternativa (anarquista?) da sociedade pretendida por Raul. Foi assim desde o início. Nos cinco primeiros anos do tributo, sequer ingresso era cobrado. "Mas misturou muito. Vinha alguns malucos que não eram beleza". Superado os imbróglios, o evento hoje é famoso no Brasil.Erivan espera ansioso o lançamento do documentário sobre a vida de Raul, O início, o fim e o meio, dirigido por Walter Carvalho. "Está demorando porque as viúvas de Raul (o "maluco beleza" casou cinco vezes) brigam na justiça por questões financeiras relativas ao filme". Mas a espera não é meramente curiosa, de fã. Erivan espera ver cenas do tributo de Ceará-Mirim no longa. "Eles pediram as imagens. Enviamos. Não sei se vão colocar", espera Erivan, um autêntico maluco beleza da ordem kavernista.

Serviço
Tributo a Raul Seixas
Quando: sábado, a partir das 15h
Onde: Esportivo e Cultural de Ceará-Mirim
Trens: Da CBTU (Ribeira), linhas às 12h30 e 15h40
Ingresso: R$ 13 (até às 12h de sábado) e R$ 15 (no local)
Venda: Sebo Rio Branco (Cidade Alta, em Natal)
e Ponto da Cópia (em Ceará-Mirim)
Contatos: 9948-2435 ou 9130-4170

Toques & Cantares - Tibau do Sul - RN (2004)

capa

Faixas:
01 Cabeceiras
02 Jornadas de Pastoril
03 Cocos de Roda
04 Tibauseiro
05 Jornada de Drama
06 Cantar de Faxina
07 Cantar de Farinhada
08 Cantares de Excelências
09 Romance de Juliana e D. Jorge
10 Quilombo Sibauma
11 Linhas de Catimbó
12 Toada de Boi de Reis
13 Jornada de Lapinha
14 Lagoa Guaraíras
15 Ponta da Pipa
16 Bambelô
17 Cocos Zambê

poetas potiguares

<<< Uma Trova Potiguar >>>
Pelas manhãs vou buscando
minha esperança perdida.
Há sempre um sonho vagando
nas alvoradas da vida!
–Prof. Garcia/RN–

<<< Uma Trova de Ademar >>>
Sem temer a correnteza,
qual um louco em desvario,
nos braços da natureza
eu me banhava no rio.
–Ademar Macedo/RN–

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

poetas potiguares

<<< Uma Trova Potiguar >>>
Sempre te amei como um louco
bem mais do que se permite;
para quem é amado, é pouco,
pra quem ama é sem limite!
–Manoel Cavalcante/RN–
 
<<< Uma Trova de Ademar >>>
Linda e nua, em desalinhos,
na paixão que a gente vive;
cobri-la com meus carinhos
foi a única opção que tive.
–Ademar Macedo/RN–

<<< Simplesmente Poesia >>>
AUSÊNCIA.
Às vezes sinto saudade
de mim mesmo,
quando estou ausente
pensando em você.
–Jaécio Carlos/RN–
 
<<< Soneto do Dia >>>
DEUS.
Faz mais de vinte séculos, que nós,
os homens – os católicos, ateus,
discutimos, se existe ou não, um Deus,
e neste embate, não estamos sós.
Eu creio! ... até escuto a sua voz.
Ele responde a todos que são seus,
mas, quem faz do seu dólar, semideus,
tem nele, o seu carrasco, seu algoz.
Quem "nega", simplesmente bastaria,
olhar dentro de si, e então veria,
que a prova está no amor, ciência e fé.
Estudei qual Pasteur, tão conhecido.
Sei que não foi criado, e ao não ter sido,
vos digo: Deus não existe, Deus É.
–Francisco Macedo/RN–

sábado, 13 de agosto de 2011

“Lual do Perfume de Gardênia” no Buraco da Catita (H O J E)

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Atenção bailadores,
HOJE, sábado tem “Lual do Perfume de Gardênia” no Buraco da Catita,
participação especial de Isaque Galvão.

A festa vai acontecer a partir das 22h,
Vai ser simplesmente demais!
Onde? Buraco da Catita
Quando? Sábado, 13 de agosto de 2011
Que horas? 22 horas
Quanto? 10 R$

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Aniversário Uskaravelho neste sábado dia 13 de agosto no Peppers Hall

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Camarones Orquestra Guitarrística - Com A Água no Pescoço (Clip Oficial)

Clip Oficial de "Com A Água no Pescoço" do Camarones Orquestra Guitarrística (RN) com participação especial do grupo teatral "Os Melhores domundo" com Ricardo Pipo e Jovane Nunes.

Produção: A Lojinha de Filmes
Direção: Zé Pedro Gollo e Alex Ribondi
Direção de fotografia: Krishna Schmidt
Coordenação de produção: Patrícia Araújo
Suporte de produção: Maria Mercado
Direção de arte: Marcos Pinto / Pleaseno
Part. especial: Ricardo Pipo / Jovane Nunes
crédito: dosoltv

Show da Joana Medeiros no SESC da Cidade Alta... HOJE!

shows e eventos

LOLA SESC OUTDOR

poetas potiguares

<<< Uma Trova Potiguar >>>
Na minha infância sofrida,
onde só a fé restava,
descobri na própria vida
que Jesus me acompanhava.
–Paulo Roberto/RN–

<<< Uma Trova de Ademar >>>
De nada eu sinto ciúme,
nem mesmo da mocidade;
pois hoje eu sinto o perfume
da flor da terceira idade!...
–Ademar Macedo/RN–

<<< Simplesmente Poesia >>>
VERSOS IDOS.
Minha poesia torna-se
lenta e triste
quieto,
vejo morrer os versos
a cada passo
que a inspiração me foge.
–João Alfredo/RN–

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Nazareno Vieira - Feliz da Vida (2009)

postagem

Nazareno - Capa

Ter uma voz suave e firme aos 70 anos não é para qualquer um, ainda mais para quem foi um habitué nas madrugadas boêmicas da vida. Festejando ótima fase criativa, na carreira de mais de cinco décadas, Nazareno Vieira celebra o próprio dom de compor no CD “Feliz da Vida”, bem ilustrado com participações especiais dos amigos Luiz Américo, Tovar e Nenem (esses dois últimos seus parceiros no trio vocal Três no Tom) – Max de Castro e Wilson Simoninha (filhos do saudoso e também colega Wilson Simonal), mais o potiguar João Batista completam o time que divide o microfone com Nazareno.Apesar de beber na fonte da Bossa Nova, o cantor e compositor nascido em Macau, também flerta com o lado mais pop da música popular brasileira, ou seja, dá para tocar tranqüilamente em emissoras de rádio de qualquer parte do Brasil. (fonte: blog ondas curtas)

Faixas:
01 Eu me recuso
02 Impulsivo demais
03 Muitos carnavais
04 Amigo
05 Feliz da vida
06 Deixa eu te amar
07 Primeira namorada
08 Vai doer
09 Nem pensar
10 Socorro João
11 Velho amigo
12 Bateu a porta
13 Turma da arruaça
14 Meu amor é só você
15 Viva o amor

poetas potiguares

<<< Uma Trova Potiguar >>>
Porque é que todo mundo
acha-se mais sofredor,
se o sofrimento é profundo
e ninguém afere a dor?
–Marcos Medeiros/RN–

<<< Uma Trova de Ademar >>>
A foto da escravidão
revelou-se no Brasil,
nos filmes de exploração
deste trabalho infantil!
–Ademar Macedo/RN–

<<< Simplesmente Poesia >>>
MORTE PRÉVIA.
Muita gente
sai do mundo
antes de morrer,
porque não luta,
não sonha,
não ama.
–José Lucas de Barros/RN–
 

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Morre o cordelista mais velho do RN

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Morreu nesta terça-feira (09), Zé Saldanha, ícone do cordel no Rio Grande do Norte. O cordelista mais velho do estado morreu aos 93 anos, na Casa de Saúde São Lucas, na tarde desta terça. O poeta estava no hospital desde o dia 10 de julho, onde foi internado para fazer cirurgia de intestino e vesícula. Após a cirurgia, Zé Saldanha teve infecção hospitalar e não resistiu.

A neta do cordelista, Andressa Saldanha ressaltou que a família quer deixar bem claro que o poeta está descansando, mas a poesia dele continua viva. O velório de Zé Saldanha acontece a partir do fim da tarde desta terça-feira no centro de velório do Morada da Paz, em Emaús. O poeta será sepultado às 11h desta quarta-feira. Amigos, familiares e admiradores do trabalho de Zé Saldanha levarão suas poesias e prestarão as homenagens.

José Saldanha de Menezes Sobrinho nasceu em 23 de fevereiro de 1918 na fazenda Piató, em Santana do Matos. Naquele início de século os tempos eram de coronelismo, beatos, rendeiras e cangaceiros. Nos sertões místicos do Nordeste, viveu entre cantadores e cordéis que retratavam não apenas a vida dura do sertanejo, mas também os horizontes de beleza e brabeza de homens do Sertão.

fonte: dnonline

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

'Agosto da Alegria' realiza encontro dia 8

noticias

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O "Agosto da Alegria" já começou, mas a solenidade oficial só acontece na próxima segunda-feira, às 15h, no Teatro Alberto Maranhão, quando a Fundação José Augusto, promotora do evento, vai reunir os parceiros e convidados para apresentar a agenda cultural do   mês em que se festejam as tradições populares e o folclore em todo o mundo. A programação do "Agosto da Alegria" vai até dia 7 de setembro e concentra ações de várias pastas do governo estadual (que seriam distribuídas ao longo do ano), com ações de parceiras como UFRN, Sebrae, Sesc, Fal, Funcarte e UnP. (notícia completa...)

poetas potiguares

<<< Uma Trova Potiguar >>>
Noite escura, pirilampos,
piscando no pé da serra,
beleza daqueles campos,
saudades de minha terra...
–Jonas Ramos/RN–

<<< Uma Trova de Ademar >>>
Pela fé que se irradia
de sua imagem nos lares,
vejo em Padre João Maria
o santo dos potiguares.
–Ademar Macedo/RN–

<<< ...E Suas Trovas Ficaram >>>
Nós somos mal informados.
Nossas chances são pequenas,
por vivermos mergulhados
sob as ilusões terrenas.
–Chico Mota/RN–

sábado, 6 de agosto de 2011

Clip "Eu Te Amo, Meu Mecão" (O Orgulho do Nordeste)

videos

Oooohhhh! Eu te amo!
Oooohhhh! Eu te amo meu Mecão
Oooohhhh! Eu te amo!
E o meu sangue ferve Por você

A ideia do clip foi do "elétrico" Dudu Ramos, da ERK Sport (@ERKsport), fornedora oficial de material esportivo do América, e contou com as participações dos cantores Sueldo Soares (@sueldosoaress), Lane Cardoso (@lanecardoso), Fernanda Costa (@Fernandacostafc) cantora da Bandamérica, Larissa Borges (@LarissaVnv) que canta nas bandas VNV e Estação Retrô, e Pedrinho "Pegação" (@pedrinhopegacao). A torcida Máfia Vermelha, Baé, Diegão Simonetti, Augusto Varella e várias outros torcedores também participaram da gravação.O áudio será exibido no sábado no estádio Nazarenão e o clip será disponibilizado na internet até o final da próxima semana.

fonte: blog vermelho de paixão

Banda Anos 60 no Jiqui Country Club, no dia 06 de agosto (sexta-feira) é de arrombar mesmo!!!

shows e eventos

60

banda anos 60

Conamat 2000 (Coletânea)

coletaneas

Faixas:
01 Linda Baby
Pedro Mendes
02 Sinais
Romildo Soares
03 Blues da Neblina
Cida Lobo
04 Regue Keterê
Galvão Filho
05 Tulipa Negra
Sueldo Soares
06 Pulsação
Geraldo Carvalho
07 Ave de Arribação
Romildo Soares
08 Parceria
Cida Lobo
09 Giberteana
Geraldo Carvalho
10 Partido
Cleudo & Os Bambelocos
11 Vagalume
Carlos Zens
12 Templo Escuro
Babal
13 Língua Ferina
Valéria Oliveira
14 Adeus Natal
Galvão Filho

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Mário: O Maestro da Mercearia que Transpira Botequim.

divulgações

capa

Era apenas um ponto comercial localizado na Jaguarari, uma mercearia, que vendia produtos de grande consumo como alimentos, objetos de uso doméstico, produtos de higiene e bebidas. Não tardou muito para que o Bar do Mário, de quitanda se transformasse em boteco. E o grande impulso dessa mudança se deve ao fato de quer seu proprietário, Mário Barbosa, ter sido um assíduo frequentador da noite natalense.

A vida de boemia teve início juntamente com o ambiente estudantil. Mário estudou no colégio Marista, e em seguida, se formou em Técnico de Contabilidade no Sete de Setembro. Foi na época do Sete que Mário passou a aproveitar, e muito, a vida noturna. Frequentava principalmente os bares e boates da Tavares de Lira na Ribeira. Na verdade, ele ia a todo e qualquer lugar onde  pudesse se esbaldar e dançar a noite inteira. As opções de diversão eram o Las Vegas, Paris, Plaza, Peixada Potengi, Paquera, Piripiri, e algumas outra dezenas de cantos. Em abril de 1983, com apenas 24 anos, Mário e sua esposa Célia Maria abriram uma pequena "venda" com a ajuda do senhor Pedro Moreira, pai de Célia. Antes disso, Mário havia trabalhado como comerciante e atacadista no bairro da Ribeira. Foi sócio do seu tio, Mário Lima, em duas empresas: a Comercial José Lima e a Comercial Correa Lima, ambas na Frei Miguelinho, Ribeira.

turma

Os amigos de infância, de colégio, os comerciantes da Ribeira, colegas de trabalho e os companheiros de boemia, foram os fregueses que fizeram o ponto comercial do Mário se consolidar e o bar virar referência. Até hoje eles habitam o local, de quinta a sábado a partir das 10h da manhã o bar começa a encher. Apesar do espaço pequeno, os clientes se amontoam na calçada e nas poucas mesas existentes dentro do bar. Somente em janeiro o bar fecha, Mário sai de férias e libera a funcionária que o auxilia. Lá só trabalham o próprio Mário e uma ajudante. Ele serve as mesas, controla o caixa e por vezes ainda bebe escondido. Mário gosta de uma cervejinha, e durante um pedido e outro ele degusta por trás do balcão alguns copos ou até garrafas de cerveja.

Apesar de às vezes bebericar trabalhando, Mário assegura que nunca perdeu a linha, ou melhor, a conta. Na administração do bar, ele nunca se esqueceu de anotar os valores e cobrar os clientes. E também sempre impôs respeito. No seu bar a lei é do silêncio, nada de som, Mário só admite o barulho das conversas nas mesas ou no balcão. Os que se alteram e arrumam confusão não são bem vindos no bar e recebem um cartão vermelho. Mas os que gostam da falácia, do ambiente tranquilo e principalmente de uma cerveja gelada com uma Casquinha de Caranguejo, são bem quistos e bem servidos.

Com 27 anos vivendo somente na renda do bar, Mário deseja apenas envelhecer atrás do balcão. Não pensa em vender o ponto ou se aposentar, gosta mesmo de ver os amigos e fregueses lotarem as mesas todos os finais de semana. Depois de anos à frente do boteco, Mário coleciona muitas histórias e lembranças, algumas experiências próprias, do tempo de solteiro, e outras histórias que aconteceram em seu bar.

fonte: www.obotequeiro.com.br

poetas potiguares

<<< Uma Trova Potiguar >>>
Vida: caminho que alcança
na esquina a sua metade;
de um lado, vive a esperança,
do outro, dorme a saudade.
–Mara Melinni/RN–

<<< Uma Trova de Ademar >>>
Ouvi ainda criança
uma frase e não esqueço,
causou-me desesperança...
“Todo homem tem seu preço!”
–Ademar Macedo/RN–

<<< Simplesmente Poesia >>>
MEU CREDO.
Creia!
Eu não perdi o gosto pela luta!
Minha Dama deu-me o motivo
(Sou seu campeão!);
Um Nobre Amigo sagrou-me Cavaleiro,
mas confessou-me
“ser a pena mais forte que a espada!”
E agora,
caneta em riste,
sigo atacando, qui-xo-tes-ca-men-te,
os meus Moinhos de Vento!
–Sergio Augusto Severo/RN–

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Romildo Soares, Um Quixote armado com música

noticias

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Inquieto, visceral, romântico, irônico e, principalmente, militante cultural com os dois pés fincados na música. A lista de adjetivos para classificar o compositor Romildo Soares é extensa, e o próprio prefere não se ater a rótulos. "Sou dois em um: o cantor é conhecido por Romildo, enquanto o letrista atende por Romildo Soares", ironiza. Com 30 anos de carreira e beirando os 50 de idade, data que comemora no próximo mês de setembro, o potiguar de Alexandria está prestes a dar um novo e significativo passo rumo à posteridade neste próximo domingo (7), quando lança seu primeiro e aguardado CD durante programação do projeto Circuito Cultural Ribeira. O show gratuito está marcado para às 20h, e acontece no Nalva Café Salão - o CD custa R$ 15. (notícia completa)...

fonte: tribuna do norte

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

poetas potiguares

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<<< Uma Trova Potiguar >>>
Quero paz, mão estendida,
carinho, amigos e enfim,
a escolha de amar a vida
e ser amado, por fim ...
–Fabiano Wanderley/RN–

<<< Uma Trova de Ademar >>>
Eu que já nasci Poeta,
digo-lhe nesta obra prima:
meu coração só se aquieta
depois que eu faço uma rima!
–Ademar Macedo/RN–

<<< Estrofe do Dia >>>
Por capricho a doença me invade
me roubando a coragem, a força, a Fé,
tudo quanto eu sinto sei que é
consequência do peso da idade.
O meu corpo não tem agilidade,
para mim não existe mais saída,
só Jesus e Maria concebida
poderão este quadro reverter;
só se eu fosse maluco pra não ter
a certeza que estou no fim da vida.
–Chico Mota/RN–

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Música Potiguar - Um Breve Relato

postagem

No começo do século passado, a música brasileira em fase de formação recebeu o talento do macauense NOZINHO, que com seu canto e ao lado de BAHIANO, tornaram-se cantores hegemônicos daquela época. Em meados dos anos 20, compondo o Bando de Tangarás, com Almirante, Braguinha, Noel Rosa e Alvinho, o violonista POTIGUAR, Henrique de Brito, sinalizava com seu belo violão, a presença efetiva da música instrumental potiguar no cenário musical brasileiro. Segundo Braguinha em depoimento a Tv Manchete, Henrique em 1932, nos EEUU, influenciado pelo cinema falado, criou o violão elétrico. Ainda nos anos vinte, quando da visita do escritor MODERNISTA, PAULISTA, Mário de Andrade ao nosso estado, o canto e o ritmo de Chico Antônio, emocionou um dos criadores da Semana de Arte Moderna, e a partir dali, mesmo de forma incipiente, o Coco tornou-se o nosso principal ritmo e Chico Antonio seu principal expoente. Com a definição da MPB em seus vários ritmos, o Rio Grande do Norte emprestou ao Cancioneiro Brasileiro o talento de Uriel Lourival para a VALSA, Ademilde Fonseca e K-Ximbinho para o CHORO, Raimundo Olavo para o SAMBA e o Trio Irakitan para a música Romantica latino americana, que aqui começava a permear. Num cenário bem local, Glorinha Oliveira, Chico Eliont, Paulo Tito, Zé Alves, Haroldo de Almeida, Felinto Lúcio, e Tonheca Dantas, além de diversos grupos vocais, davam as cartas de nossa música, com uma ou outra incursão nacional, como Eliont ser gravado por Gonzaga (Ranchinho de Paia) e Paulo Tito ser cantado por Elis Regina (Samba Feito Pra Mim e Vou Comprar um Coração) tendo Paulo e Haroldo tentado a noite carioca, numa época de grande concorrência entre maravilhosos interpretes.

Com a necessidade de mudanças estéticas que se impunha a música brasileira, em 1952, antenado com os sons emitidos pela música americana, país hegemônico no planeta, o Macauense Hianto de Almeida, empresta seu talento ao jovem baiano JOÃO GILBERTO e com seu Samba Canção Meia Luz, sinaliza, mesmo que de forma tímida, para uma Bossa Nova que viria a surgir em 1958 com Elizeth Cardoso em CANÇÃO DO AMOR DEMAIS e confirmada em 1959, com o disco CHEGA DE SAUDADE. Cantores como Orlando Silva, Cauby Peixoto, Ciro Monteiro, Lucio Alves, Miltinho, , Ivon Cury, Roberto Paiva, Anisio Silva e Pery Ribeiro, referendavam o jovem potiguar, além dos grupos vocais Anjos do Inferno, Trio Irakitan, Os Cariocas, Trio Maraya e o Tamba Trio, sendo também bem recebido pelas divas Dalva de Oliveira, Elizeth Cardoso, Dircinha Batista, Doris Monteiro, Isaura Garcia, Marlene, Angela Maria, Maysa, Ellen de Lima, Elza Soares, Leny Andrade e Nana Caymmi. Por ter acordes modernos, Cesar Camargo Mariano, Romero Lubambo, Paulo Moura, Chiquinho do Acordeon, K-Ximbinho, Raul de Barros, Manoel da Conceição e Waldir Calmon, também beberam na musicalidade do macauense Hianto de Almeida. No caminho da Macau de Hianto e da Taipu de K-ximbinho, mais precisamente em Carnaubais, surgia para música brasileira nos anos 60, o talento de Núbia Lafayeete, uma das divas da canção Romântica do Brasil. No inicio dos anos 60, e já no fim da hegemonia de Gonzaga e Jackson, surgem de Pedro Velho, Aldair Soares (O Pau de Arara) gravado entre outros por Clara Nunes e de Timbauba do Batista, Elino Julião, sem perder de vista o Caicoense Severino Ramos, que ligado a música nordestina, foi nosso compositor mais gravado, tendo sua obra sido celebrada por Gonzaga, Jackson, Trio Nordestino, Elba Ramalho, Marinês, Jorge de Altinho e Ney Matogrosso, entre outros.

O Brasil mais uma vez se modernizava na canção popular e o Trio Maraya emprestava seu canto a obra de Geraldo Vandré para juntos a Jair Rodrigues, arrebatar a nação com os acordes de DISPARADA. Ninguém é de ferro para ficar sentado com a Jovem Guarda e Leno colocava os jovens da época para dançar, além de produzir os primeiros discos do jovem Raul Seixas, ícone do Rock Nacional, ao lado dos Mutantes, Rita Lee e tantos outros “REBELDES” dos anos 60. Ainda em meados dos anos 60, época dos Festivais, o maestro MARIO TAVARES regia parte da festa que assolou a música brasileira, enquanto em Natal, Napoleão Paiva, Roberto Lima, Nelson Freire, Daillor Varela, Lola, Fon, entre outros, se antenam com os sons do Tropicalismo e dos Festivais, todos tendo como musa a cantora Odaires. Censurada e manipulada pelos meios de comunicação, a canção popular do Brasil toma novos rumos e Nazareno Vieira ao lado de Pena Branca cantam com o Brasil (Vai Doer) seu irmão Gilson empresta a vários cantores (Casinha Branca e Verdade Chinesa) Giliard canta Aquela Nuvem e Carlos Alexandre empolga com o Hit Ciganinha. Nos anos 70 com a leva de nordestinos ao sul do país, Terezinha de Jesus, Mirabô e o grupo Flor de Cactus se unem a Fagner, Belchior, Ednardo, Alceu Valença, Quinteto Violado, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho e Elba Ramalho, consolidando as novas portas que se abriram com o som bem brasileiro dos Novos Baianos. Nem tudo no nordeste se resumia a Gonzaga e Jackson, mas todos os sons dos nordestinos, passavam por eles. Se a canção nordestina se modernizava, o Macauense Antônio José Madureira e seu irmão Antulio, sinalizavam seus talentos com o movimento armorial de Pernambuco.

No final dos anos 70 e inicio dos anos 80, Tico da Costa, Pedro Mendes, Edmar Costa, Romildo Soares, Sueldo Soares, Cida Lobo, Valéria Oliveira, Cleudo Freire, Wigder Vale, Manasses Campos, Babal, Lucinha Lira, Rachell Groismman e Silvana Martins, segurama a onda potiguar, regidos por músicos como Manoca Barreto, Roberto Taufic e Franklin Nogvaes, todos que bebiam na fonte de Joca Costa, Expedito e João de Orestes. Com o advento do Projeto Seis e Meia em 1995, Galvão Filho, Geraldo Carvvalho, Lane Cardoso, Carlos Zens e Isaque Galvão semeiam a estrada hoje percorrida por Khrystal, Simona Talma, Lis Rosa, Lene Macedo, Andrezza Costa, Rosa de Pedra e Tania Soares, que já dão sinais de uma música com mais profissionalismo e sabedoras que existem um mercado a ser vencido. Com uma cena de Rock visível, bem comanda por Jomard e Anderson Foca e uma música instrumental com visibilidade nacional que tem como expoentes Sergio Groove, Jubileu Filho, Eduardo Taufic, Diogo Guanabara, Junior Primata além do Paraibano Antonio de Padua e o Pernambucano Gilberto Cabral, ambos radicados em Natal, podemos afirmar que de alguma forma, contribuímos para que hoje em dia, ao sentarmos numa mesa para conversar sobre música brasileira, termos argumentos para dizer que nós potiuguares existimos desde o começo do século passado. A presença de Roberta Sá, mesmo sem uma participação inserida em quaisquer dos quadros citados acima e Marina Elali, fruto da geração do Seis e Meia, na mídia nacional, indica que poderemos chegar bem mais no mundo da música produzida no Brasil, e as carreiras nacionais, mesmo que tímidas, de Valéria Oliveira, Khrystal, Carlos Zens,Galvão Filho, Rosa de Pedra e Isaque Galvão, sinalizam para uma música potiguar mais respeitada no país.

José Dias Junior (Produtor Musical)