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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Antonio Ronaldo - Novos Caetés - Prêmio Núbia Lafayette

capa

participações especiais
rodrigo bico
zé nilton
alzeny nelo

faixas
01 novos caetés
(antonio ronaldo)
com donizete lima
02 três lições
(antonio ronaldo)
com clara menezes
03 casas de veludo
(antonio ronaldo)
com geraldo carvalho
04 beijo no asfalto
(antonio ronaldo)
com rosinha fonseca
05 banana si
(antonio ronaldo)
com yrahn barreto
06 vaivém
(antonio ronaldo)
com kalene fonseca
07 tá aqui que mamãe mandou
(antonio ronaldo)
com sueldo soares
08 laguna
(antonio ronaldo)
com cida lobo
09 love on delivery
(antonio ronaldo)
com romildo soares
10 um corpo que cai
(antonio ronaldo)
com cleudo freire
11 pegando morcego
(antonio ronaldo)
com araken batista
12 girando a roda
(antonio ronaldo)
com leão neto

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Antônio Ronaldo - Sátiro (2009)

capa-vert

Com o CD Sátiro, Antonio Ronaldo alça sua meta de compositor com necessidade de mostrar, ao menos parcialmente, as canções que tem produzido e acumulado ao longo de mais de três décadas, em solo potiguar. O desafio de interpretar suas próprias canções surge quando se torna cada vez menos efetiva a inclusão desse trabalho nos discos dos interpretes mais cortejados de Natal, pois os potenciais candidatos a essa tarefa têm optado por repertórios autorais nos últimos anos.O novo trabalho do compositor e poeta mossoroense que um dia já foi Nietszche quando estudo filosofia será lançado hoje no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel (anexo à Fundação José Augusto, em Tirol) com um show gratuito do autor, a partir das 19h. Ainda com as presenças de Cida Lobo, Manasses Campos e Geraldo Carvalho, partícipes em faixas do CD, comercializado no local ao preço de R$ 10.

Em tempos difíceis como os atuais, onde se conjugam instabilidades e incertezas quanto a espaços dedivulgação para a música potiguar, a edição de um disco com essas características não surpreende, sobretudo porque o compositor necessita apresentar - da melhor maneira possível - suas canções até mesmo para persuadir os costumeiros intérpretes, mostrando-lhes que existe uma produção efetivamente disponível para registro e divulgação. Tais ressalvas, contudo, soam redundantes num país onde é tradição o compositor gravar suas próprias músicas, sem que lhe seja cobrado nível de excelência no desempenho vocal. Isso acontece como se cumprindo um rito natural.Segundo o compositor, a escolha do repertório levou em conta principalmente equilíbrio entre o número de canções feitas em parceira e as individualmente compostas. O placar é seis a seis. Prevalecem, contudo, parcerias formadas com poetas e letristas, tais como: João Batista de Morais Neto (João da Rua), Jota Medeiros, Jarbas Martins, Iracema Macedo, Carlos Magno Fernandes e Paulo Procópio. O único parceiro músico nessa comitiva de ilustres é Manassés Campos. Este musicou um poema de Antonio Ronaldo intitulado Tributo a Nietszche de Almeida. As canções são de diferentes idades, compostas desde a década de setenta até a atual.

Para Antonio Ronaldo, trata-se de um disco tradicional de MPB, focado na sobrevivência da canção. Nem de longe tem o propósito de inovar as formas, os meios nem as técnicas de manifestações dessa ordem. A conexão com o universo da palavra escrita é intencional, como forma de atrair o nicho particular da canção popular para o mesmo fogo. Até aí, nada que não reforce a tradição da nossa MPB. Apenas uma confirmação desse vínculo, já que o artista em foco milita insistentemente nessa área de intersecção. Passeia por ritmos também já consagrados nesse universo de expressão: samba e xote, marcha e frevo, blues e reggae, salsa e balada.A música de Antonio Ronaldo é instigante não porque é inovadora em sua forma, mas porque perscruta o inusitado. Tem vitalidade, sobretudo, porque é eclética, audaciosa, insurreta. É sinuosa, maliciosa, provocante.Tem o poder de desmoronar os castelos de certezas, com tanto ceticismo e, paradoxalmente, eleva e salva a condição humana num chamamento irresistível à esbórnia. É um eterno retorno ao ideal iluminista, com o recurso da ludicidade. Fala sério, não dá pra crer nesse mundo repleto de predadores tão inocentes e bem intencionados. Urge que a canção sobreviva para evitar o achatamento de nossas ideias.
(Fonte: Blog Cultura do RN)