01.Lua
02.Segunda pele
03.Bem a sos
04.O nego e eu
05.Altos e baixos
06.Voce nao poderia surgir agora
07.Esquirlas
08.Pavilhao de espelhos
09.No bolso
10.Deixa sangrar
11.A brincadeira
12.No arrebol
Que Belo Estranho Dia Para Se Ter Alegria é o título do mais recente trabalho da cantora Roberta Sá. Trata-se de um verso do pernambucano Lula Queiroga, extraído da canção “Belo Estranho Dia”, fio condutor de todo o álbum. Longe dos estúdios há quase três anos, após o lançamento do primeiro disco No Braseiro (2004), a cantora extrapola todas as possibilidades e dissonâncias do samba, o ritmo que mais a identifica. De origem potiguar, mas radicada no Rio de Janeiro há 15 anos, a cantora consegue reunir velhos e novos compositores numa única obra, explorando a multiplicidade do samba ao apresentá-lo como samba de roda e de raiz, choro; trazendo, também, marcha-rancho, jongo, frevo e um pouco de bossa nova. Roberta Sá arrisca e acerta na batida, no tempo e na variedade que carrega o seu novo som. Sem dúvidas, o álbum é resultado de um longo processo de criação, característico de uma artista que aposta na intimidade com cada unidade da canção, começa com a escolha dos compositores culminando nos reajustes finais da melodia. A cantora recebeu atenção da crítica não quando regravou ” A vizinha do Lado” de Dorival Caymmi, mas, sobretudo, ao reaparecer com o primeiro álbum quase um ano e meio após esse estouro, que foi vinculado à trama de Gilberto Braga, passando no horário nobre da Rede Globo durante o ano de 2003. Roberta Sá, em vez de aproveitar a exposição, preferiu dar continuidade ao trabalho de realização daquilo que seria o seu primeiro disco, lançando-o somente no final de 2005. Apesar de bem recebida pela crítica, a intérprete não deixou de protagonizar polêmicas. Principalmente, após Maria Rita regravar “Casa Pré-Fabricada” de Marcelo Camello, faixa que já figurava no disco de estreia da cantora potiguar, rendendo uma série de comparações entre ambas na mídia. Agora, o próximo disco da filha de Cesar Camargo Mariano e Elis Regina, ícone da MPB, traz “Novo Amor” de Edu Krieger, faixa que também está em Que Belo Estranho Dia Para Se Ter Alegria. Além dessa coincidência, Roberta Sá conta novamente com a produção de Rodrigo Campello e consolida a parceria profissional com o namorado Pedro Luis, responsável por canções desde o disco de estreia da artista.
No segundo trabalho, Roberta Sá esquece um pouco dos compositores preferidos pela maioria dos intérpretes. A aposta não é mais em Chico Buarque ou Marcelo Camello, a artista se volta agora para outros talentos como Rodrigo Maranhão, Junio Barreto, Lula Queiroga, Pedro Luis, Roque Ferreira, Edu Krieger e Lenine. Garimpando, ainda, clássicos e redescobrindo pérolas desconhecidas de Dona Ivone Lara e Décio Carvalho, como a música “Cansei de Esperar Você”. Sem medo, rebatiza Sidnei Miller, trazendo a música “Alô Fevereiro”. O álbum além das 11 faixas, traz também duas a mais, o tal bonus track. Na verdade, é um presente aos fãs que, durante as apresentações, sempre pediam “Girando na Renda” de Pedro Luis e “Samba de um minuto” de Rodrigo Maranhão, música que deixou de entrar em No Braseiro porque foi regravada por Rita de Cássia, que faleceu. Roberta Sá, em respeito à memória da cantora, optou por deixar de lado a bela canção, lançando-a somente no segundo CD.
Que Belo Dia Para Se Ter Alegria tem a leveza para se esquecer o peso do dia-a-dia. No dueto “Fogo e Gasolina”, com auxílio de Lenine, Roberta Sá exemplifica a intenção e deixa uma clara mensagem para que todos sejam mais felizes. (fonte:?)
Faixas:
1. O Pedido
2. Alô Fevereiro
3. Interessa
4. Mais Alguém
5. Janeiros
6. Fogo e Gasolina
7. Belo e Estranho Dia de Amanhã
8. Cansei de Esperar Você
9. Laranjeira
10. Samba de Amor e Ódio
11. Novo Amor
12. Samba de um Minuto
13. Girando na Renda
Faixas
1.O Pedido
2.Alô Fevereiro
3.Interessa?
4.Mais Alguém
5.Samba de um Minuto
6.Agora Sim
7.Samba de Amor e Ódio
8.Pelas Tabelas
9.Ah, se Eu Vou
10.Girando na Renda
Participação Especial de Pedro Luís
11.Laranjeira
12.Novo Amor
Participação Especial de Hamilton de Holanda
13.Samba do Balanço
Participação Especial de Marcelo D2
14.No Braseiro
Antes de lançar o irretocável Braseiro, apresentado à mídia como seu primeiro disco, Roberta Sá gravou um CD, Sambas e Bossas, para ser distribuído como brinde de uma empresa. Ainda que Braseiro seja de fato o álbum que projetou a excelente cantora no mercado fonográfico, depois de breve passagem pelo programa global Fama, os crescentes fãs da artista já descobriram o repertório de Sambas e Bossas na internet.
Produzido por Rodrigo Campello, Sambas e Bossas não é tão primoroso quanto Braseiro, firme até agora no posto de melhor disco de 2005, mas já evidencia a leveza do canto de Sá e seu bom gosto para selecionar repertório. Entre os sambas, há Alegria (jóia de Cartola unida num medley a O Sol Nascerá, outra pérola do compositor mangueirense), Essa Moça Tá Diferente (Chico Buarque), Falsa Baiana (Geraldo Pereira), A Flor e o Espinho (Nelson Cavaquinho, Alcides Caminha e Guilherme de Brito) e Pressentimento (Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho). As bossas estão representadas por clássicos como Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e Coisa Mais Linda (Carlos Lyra).
fonte:?
Faixas:
01 Alegria + O sol nascerá
02 Essa moça tá diferente
03 Novidade
04 Falsa baiana
05 Chega de saudade
06 Pra dizer adeus
07 Fica melhor assim
08 Coisa mais linda
09 A flor e o espinho
Braseiro é o álbum de estreia de Roberta Sá, a cantora nascida em Natal/RN e radicada no Rio há 15 anos, que participou de uma das edições do programa global Fama. Produzido por Rodrigo Campello, o trabalho traz um repertório de dez faixas muito bem escolhidas, entre elas, "Pelas Tabelas" o samba de 1984, um dos melhores de Chico Buarque, "Casa Pré-Fabricada", do Los Hermanos, além de "Lavoura", com a participação de Ney Matogrosso. Vale a pena conferir!
Aos 24 anos, Roberta Sá lança seu primeiro CD colhendo inúmeros elogios. Ela começou a chamar a atenção ao ter a gravação de "A Vizinha do Lado" (Dorival Caymmi) incluída na trilha sonora da novela "Celebridade". A voz suave e melodiosa agradou a muita gente que perguntava de quem era aquela voz. Produzido por Rodrigo Campello o CD tem o samba como base. A faixa que abre o disco reforça esse conceito: "Eu sambo mesmo com vontade de sambar/É só no samba que eu sinto prazer", diz Janet de Almeida em "Eu Sambo Mesmo", música imortalizada na voz de João Gilberto. Pedro Luís compôs "No Braseiro" especialmente para Roberta e ainda participa da faixa com o grupo A Parede. Eles também comparecem na faixa "Ah, se eu vou" de Lula Queiroga. "Casa Pré-Fabricada" (Marcelo Camelo) foi pescada pela cantora no CD do grupo Los Hermanos "Bloco do Eu sozinho". Ney Matogrosso também dá o seu aval dividindo os vocais em "Lavoura" (Teresa Cristina/Pedro Amorim). "Cicatrizes" (Miltinho/Paulo Cesar Pinheiro) tem o auxílio luxuoso do MPB-4, grupo responsável pelo lançamento da canção em 1972. Roberta resgata uma parceria pouco conhecida de Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho - ambos entusiastas do trabalho da moça - "Valsa da Solidão". O samba de Caymmi que alavancou sua carreira também está no repertório. O CD conta com músicos do primeiro time como Marcos Suzano, Armando Marçal, Dirceu Leite, Wilson das Neves, Zeca Assumpção, Marcos Nimrichter, entre outros. Uma estreia promissora. (Marcus Fernando) A jovem cantora Roberta Sá apresenta o seu "Braseiro" com jeito de veterana. Em pouco mais de três anos, a música passou de coadjuvante à protagonista na vida de Roberta, desde que ela teve a certeza de que esse era o caminho. Um show no Mistura Fina, em 2002, foi uma espécie de marco zero na conquista de "aliados" de peso. Felipe Abreu, que assina a direção do vocal de "Braseiro", estava e lá e foi o primeiro grande incentivador de Roberta. Os músicos Paulo Malagutti e Rodrigo Campello entraram em cena na produção de uma demo com cinco músicas, produzida em 2003. Natural do Rio Grande do Norte, radicada no Rio de Janeiro desde os nove anos, Roberta sorri e confessa: "depois de pronta, resolvi fazer a demo chegar às mãos de Gilberto Braga, que estava por estrear a novela "Celebridade", e Mariozinho Rocha - produtor musical da TV Globo. As músicas da demo não casavam com os personagens, mas o Gilberto queria incluir o samba "A Vizinha do Lado", de Dorival Caymmi, e me convidou pra gravá-lo". O tema da personagem Jaqueline Joy foi destaque absoluto de "Celebridade" - faltou apenas ligar o nome, à pessoa. O repertório de "Braseiro" é uma declaração de amor à música popular brasileira. Já na primeira faixa, "Eu Sambo Mesmo", Roberta "encara" um samba imortalizado por João Gilberto. "Essa foi a primeira que decidi gravar. A letra traduz exatamente o que eu queria dizer na abertura do disco. A inclusão de um Chico Buarque, menos óbvio, com "Pelas Tabelas" também é afetiva: "costumo dizer que na minha família, a gente não gosta do Chico. Somos devotos a ele", declara a cantora. A inédita "No Braseiro" foi composta por Pedro Luís, especialmente, para Roberta gravar. O músico também divide os vocais e empresta sotaque carioca ao repertório. Já "Casa Pré-fabricada" ficou na cabeça de Roberta, desde que ela escutou o álbum "Bloco do eu Sozinho", do Los Hermanos. "Não conseguia parar de ouvir essa canção. E olha que isso foi antes do Marcelo Camelo virar unanimidade nacional", brinca. A canção "Lavoura" conta com os vocais requintados de Ney Matogrosso e foi um presente de Tereza Cristina. "Liguei e pedi uma canção para a Tereza. A minha gravação acabou saindo depois da que ela fez em seu último disco, mas a canção era inédita na época", diz Roberta. As influências nordestinas de Roberta estão presentes em dois momentos. A canção "Ah, Se Eu Vou", de Lula Queiroga, foi um caso de empatia instantânea. "Ouvi num show de Pedro Luís e a Parede e, no dia seguinte, estava gravando", lembra Roberta. Já Rodrigo Maranhão, conheci através do Rodrigo Campello. O CD fecha com "Olho de Boi", de Maranhão. "Valsa da Solidão" é uma homenagem a Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho. A avó de Paulinho, Dona Julia, é conterrânea do meu avô. Ambos nasceram em Ceará-Mirim (RN), e Paulinho ficou amigo de meu avô nas visitas que fez por lá. Queria gravar Paulinho e encontrei uma referência à essa música na internet: um amigo copiou a faixa de uma coletânea rara da Elizete Cardoso e me mandou em MP3". A clássica "Cicatrizes", título de um célebre álbum do MPB 4, ganhou nova versão, com participação do grupo. "Já conhecia "Cicatrizes" de ouvir em casa, aquela coisa da memória afetiva. Só precisei me lembrar da letra. Decidimos convidar o MPB 4 e eles toparam na hora", comemora Roberta. Roberta Sá recentemente ganhou o prêmio de cantora revelação pelo Rival e concorreu ao prêmio de melhor CD pela Revista Bravo. Outras referências de respaldo podem ser constatadas pela crítica na imprensa: "Braseiro apresenta a voz e o gosto apurado de Roberta Sá" - Folha de São Paulo"Sua voz revela identidade de estrela" - Revista Época"Estréia assim é coisa rara. Roberta Sá não será: Roberta já é. - Jornal do Brasil"O estupendo primeiro disco de Roberta Sá revela cantora inteligente e de impressionante leveza na voz. Isto é Gente"Roberta tem belo timbre, usado com segurança e frescor admiráveis" - O Globo
http://www.alterosa.com.br/teatro/braseiro.htm
Faixas:
01 Eu Sambo Mesmo
(Janet de Almeida)
02 Pelas Tabelas
(Chico Buarque)
03 No Braseiro
(Pedro Luís)
04 Casa Pré-Fabricada
(Marcelo Camelo)
05 Lavoura
(Teresa Cristina - Pedro Amorim)
06 Ah, Se Eu Vou
(Lula Queiroga)
07 A Vizinha do Lado
(Dorival Caymmi)
08 Valsa da Solidão
(Paulinho da Viola - Hermínio Bello de Carvalho)
09 Cicatrizes
(Miltinho - Paulo César Pinheiro)
10 Olho de Boi
(Rodrigo Maranhão)