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terça-feira, 9 de junho de 2015

Julio Lima - Há Sempre Música (2009)

capa
Um artista potiguar cosmopolita
Ele decidiu não se prender a rótulos, não conter o que brota daquela inquietação que revira suas entranhas antes de nascer uma canção. E daí pode surgir desde rock, maracatu, afoxé, samba até baladas românticas. No entanto, apesar da diversidade de ritmos, é justamente esse processo criativo visceral que mantém sua identidade. Quando canta, a voz potente, enérgica e de grave pouco comum alcança o ouvinte de tal maneira que o envolve com o universo de cada música. Difícil é permanecer indiferente ao som do compositor, cantor e instrumentista Júlio Lima. Sua interpretação foi digna de condecoração: o artista arrastou o prêmio de Melhor Intérprete do Festival de Música do Beco da Lama na edição 2009. Na mesma ocasião, ganhou também o prêmio de 2ª Melhor Música com Há Sempre Música, canção homônima de seu primeiro CD, gravado em agosto deste ano.
Para dar um gostinho do que é o trabalho, é clara a influência que Júlio tem do rock, que pode ser percebida nos efeitos de guitarras, bateria e baixo cheios de groove. Percussão, vocais e eventuais escaleta e rabeca também compõem a banda dando um sabor a mais às canções, além de contribuírem para a versatilidade do trabalho. O resultado dessa formação, com músicos que incorporam a performance vigorosa de Júlio, é um show onde ninguém fica parado.Cosmopolita, Júlio Lima trata de assuntos de interesse social em níveis local, nacional e internacional, se mostrando crítico aos acontecimentos ao seu redor. Um dos exemplos é Choro das Arábias, que trata do ciclo de violência e guerras que destroem populações em todo o mundo. A crítica é trazida para o contexto brasileiro em O Crime Toma Conta e em Letais Pássaros (esta sobre preconceito contra negros). Há ainda músicas como o samba cômico Pária, que denuncia as precárias condições de trabalho “dos que escolhem a arte pra sobreviver” em Natal e as que falam de paixões como Cidade Luz e Sem Razão. É um músico que lida com a realidade, mesmo com poesias e melodias que são livres para viajar em outras dimensões. (fonte: blog rede potiguar de música)
Faixas:
01 O muro
02 Há sempre música
03 Sem razão
04 Enlatado
05 O crime toma conta
06 Cidade-luz
07 Coagulado
08 Letais pássaros
09 Choro das arábias
10 Canudos
11 Pária
12 Saia de Zion (Natrix)
13 Caminho pro teu ser
14 Sauron dançou
foto

Júlio Lima ao vivo na Casa da Ribeira

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